Novas depêndencias
As novas dependências...
Vamos
falar de um tema que muito tem dado que falar na nossa sociedade: a
dependência dos videojogos e das redes sociais. Será que este problema só afeta
as crianças e os jovens?
Sabemos
que as crianças e jovens passam muitas horas sentados em frente ao computador,
à consola ou ao telemóvel.
Isto
traz muitos problemas. Os psicólogos afirmam que este uso excessivo das
tecnologias e as horas que se passam a jogar fazem com que os jovens e as
crianças fiquem mais violentos, com problemas de ansiedade e baixa autoestima,
para além dos problemas de visão associados. As horas em demasia sentados, a
alimentação nem sempre cuidada, podem também fazer com que surja o problema da
obesidade. Muitos jovens para não se levantarem e saírem do jogo, levam pacotes
de bolachas, batatas fritas e chocolates para junto deles. Assim jogam e comem
ao mesmo tempo.
http://www.itad.pt/tratamento-de-psicologia/dependencia-da-internet-videojogos-criancas-jovens/ |
Mas,
para além destes problemas de saúde graves, as relações familiares e de amizade
também podem ser afetadas com esta “dependência”. O diálogo, a capacidade para
ouvir os outros e socializar, diminuem e é frequente ver um grupo de amigos com
a cabeça para baixo, ao telemóvel, sem conversarem uns com os outros. Ficam
ansiosos por terem muitos seguidores ou likes, mas não falam uns com os outros.
Também nas famílias isto acontece. A mesa das refeições está muitas vezes cheia
de telemóveis e ninguém conversa, ficam agarrados aos jogos ou redes sociais,
muitas vezes enervam-se se são interrompidos.
Recentemente
um Restaurante fez um inquérito e pediu às crianças um desejo de Natal. As
crianças pediram para proibirem os telemóveis, pois os pais não lhes davam
atenção. O proprietário do restaurante cumpriu o desejo das crianças e proibiu
os telemóveis.
Como
vemos este problema afeta todas as idades.
Para
termos uma vida saudável devemos ter menos horas no sofá, mais conversas com os
amigos ao ar livre e as famílias devem ter mais tempo de qualidade uns com os
outros.
Gonçalo Cabanelas Bessa, 7ºA
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